Cama e Mesa: o brunch do Copa – Uma tarde à beira da piscina, com cavaquinhas na brasa, drinques e espumantes

Cavaquinha na brasa – Foto de Bruno Agostini

Pensa comigo.

Hoje um casal gasta, em qualquer restaurante mediano, ao menos R$ 80, quando não R$ 100. Isso para comer em restaurantes medianos, com serviço muitas vezes sofrível. Com uma garrafa de vinho, igualmente mediano, a conta vai fácil a R$ 300. Sublinhando: em lugares medianos, quando não ruins (mas hoje tem muito menu executivo de R$ 50 muito interessante, e vários exemplos de excelente comida a menos de R$ 100, mas com esse preço, e até mais que isso, também se come mal em muitos lugares).

Ostras com mimosa: pra começar – Foto de Bruno Agostini

Um prato de lagosta ou cavaquinha, para uma pessoa, vai custar uns R$ 150, R$ 200, com quantidade modesta do crustáceo (exceção ao Posí, com sua porção monumental de lagostas, para duas pessoas, fartamente, por R$ 175: recomendo).

Uma garrafa de espumante nacional, em restaurantes, vai começar na casa dos R$ 100 (R$ 150, os melhores rótulos, e daí para cima). Um drinque, nas boas casas do ramo, vai ficar entre R$ 30 e R$ 40 (quando não mais).

Rodízios de carne vão para cima de R$ 150, enquanto a Marius Degustare, com frutos do mar liberados, está por R$ 190 ou R$ 200. Sem bebidas, nos dois casos.

Ravióli de pato: fechado e cozido na hora – Foto de Bruno Agostini

Isso significa que o brunch do Copa, servido no Pérgula, está com um preço bem razoável: R$ 275 (com serviço, R$ 300).

Barato não é, mas… Tem irresistíveis cavaquinhas na manteiga, assadas na brasa e servidas à vontade. Tem uma seleção de ostras deliciosamente frescas, além das massas fechadas e finalizadas na hora. Fora um respeitável bufê, com frios de alta qualidade e sobremesas realmente de alto nível.

Espumantes da casa, um brut e um rosé, além de quatro coquetéis tradicionais de brunch, estão liberados também.  Tem Mimosa, Bloody Mary, Aperol Spritz e Gin Tônica.

Espumante da casa: muito bom, especialmente o rosé – Foto de Bruno Agostini

Um casal gasta R$ 600, e ponto final. E já sai de casa sabendo o quando vai gastar. Em se tratando de Rio, em se tratando de Copa, acho um ótimo preço, e uma excelente maneira de experimentar a gastronomia do hotel, que anda impressionando (não são muitos os hotéis do mundo que ostentam dois restaurantes com estrela Michelin, como é o caso do Cipriani e do Mee).

Isso tudo, com aquela vista da piscina, aquele serviço simpático e agora menos formal, o que é ótimo. Vai de 13h às 16h. E ninguém vai embora.

As sobremesas são ótimas, guarde espaço para elas (é difícil, com tanta cavaquinha) – Foto de Bruno Agostini

– Recebemos cerca de 120, 150 pessoas, a cada domingo. Elas chegam e ninguém vai embora, antes de terminar o serviço. Acabam de comer, e continuam, conversando, bebendo. Pedem mais algo para comer. E assim vamos, até o final de tarde – conta o francês David Mansaud, responsável pela área de alimentos e bebidas do hotel.

Pois eu digo mais: a hora de ir é essa. Com esse clima de inverno, é perfeito passar a tarde ali, à beira da piscina, curtindo a temperatura agradável (sorte dos hóspedes que podem mergulhar).  Quando começa a esquentar, até aparecer os primeiros dias frescos do outono, ficar ali na piscina pode não ser tão agradável, e ficar no salão no ar-condicionado, nesse caso, não é tão agradável (não que seja ruim, mas as mesas do lado de fora, á beira da piscina, são imbatíveis: e a hora de aproveitar isso é agora).

SERVIÇO
Pérgula: Hotel Belmond Copacabana Palace, Av. Atlântica 1702, Copacabana. Tel. (21) 2545 8787, www.belmond.com

 

 

 

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