Cerveja de Bandeja: Chimay, uma das maiores e melhores trapistas do mundo

A linha da cervejaria belga: consistência – Foto de divulgação

A Chimay é das grandes cervejas do mundo, e foi uma das responsáveis para me atrair para este universo. Famosos e cobiçados também são os queijos produzidos ali, e que se harmonizam muito bem com as cervejas da casa, que tem um bar e loja que atraiu turistas do mundo inteiro, atrás de toda essa qualidade e história.

CHIMAY, UMA DAS MAIORES TRAPISTAS DO MUNDO: EM QUANTIDADE E QUALIDADE: POR SERGIO SICILIANO SIMON*

A fachada da abadia – Foto de divulgação

A história da Abadia de Scourmont data de 1844, com o pedido de um padre da localidade para fundar um claustro em Chimay. Em 1850, com a doação das terras pelo príncipe de Chimay, ele conseguiu que 17 monges de outro monastério fossem transferidos para a fundação do claustro. O início foi extremamente difícil, pois as terras não eram produtivas e as primeiras colheitas não deram bons resultados.

O bar da cervejaria, na Abadia de e Scourmont, de de 1844 – Foto de divulgação

A primeira cerveja produzida no mosteiro foi em 1862. Ela era envasada em garrafas de 750ml e vendida na comunidade. A cervejaria foi destruída pelos alemães durante a I Guerra Mundial (1914), e reconstruída em 1919.

Pouco mais de 20 anos depois foi novamente destruída, durante a II Guerra Mundial (1942), e reconstruída em 1948. Neste ano, se descobriu a cepa de fermento que seria usada para produzir a nova leva de cervejas em Chimay: a Dorée, para consumo próprio dentro da abadia, uma cerveja para a Páscoa, que depois passou a ser chamada de Chimay Red (Rouge), e uma cerveja de Natal, que depois passou a ser chamada de Chimay Blue (Bleue). A Chimay White (Tripel) foi produzida pela primeira vez em 1966.

Grande Réserve: especial – Foto de divulgação

Hoje, a Chimay é um dos mosteiros com maior produção entre as trapistas com um volume anual de 123.000 hectolitros. A cervejaria foi totalmente modernizada, mas toda a produção permanece dentro dos limites da abadia.

A nova fábrica: 130 mil hectolitros por ano – Foto de divulgação

A planta de engarrafamento é a única unidade que fica fora da abadia de Scourmont, em Baileux, e tem a capacidade de envasar 40 mil garrafas/hora. Além das garrafas tradicionais de 330ml, as cervejas também são envasadas em garrafas de 750ml. Na embalagem de 750ml as cerveja recebem outros nomes: a Chimay Red vira Chimay Première, a Blue vira Chimay Grand Réserve e a White vira Chimay Cinq Cents.

* Sergio Siciliano Simon é sommelier do Delirium Café

————————————————————-

Leia os outros posts dessa coluna, Cerveja de Bandeja, que é publicada sempre às quartas, neste link aqui.

Site: https://chimay.com/

2 commentários
  1. Ótimo trabalho!
    Após perder muito tempo na internet encontrei esse blog
    que tinha o que tanto procurava.

    Parabéns, Gostei muito.
    Meu muito obrigado!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *