De Bar em Bar: Astor recebe o Dante NYC – eleito o melhor do mundo – durante o mês de fevereiro

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Com cardápio de petiscos e pratos certeiro, e uma lista de bebidas com boas escolhas entres vinho, chope e drinques, eu diria que a especialidade etílica da casa, o bar Astor é dos melhores do Rio.

O pessoal da Cia Tradicional do Comércio (Bráz, e outras marcas de sucesso de DNA paulistano) sabe criar eventos que chamam a atenção. Tem roda de samba com Moacyr Luz e a turma do Samba do Trabalhador, tradição no Pirajá, do mesmo modo que os festivais “Fora de Série”, quando fazem pizzas especiais na Bráz, com ingredientes mais nobres de certas regiões da Itália.

O Mambo Italiano tem cachaça Ypióca, limoncello, amaretto, purê de maracujá, suco de goiaba e cerveja Wäls Bohemian Pilsner – Foto de divulgação / Rodrigo Azevedo

Agora, eles lançam outra novidade: o Caffè Dante, de Nova York, inaugurado em 1915 (e reaberto em 2015), no Greenwich Village, está mais em alta do que nunca: foi eleito ano passado o melhor bar do mundo pelo The World’s 50 Best Bars e pelo Tales of the Cocktail. O namoro começou ano passado, quando a cervejaria Wäls patrocinou uma curta temporada, com bartenders da casa, que criaram drinques especiais, usando rótulos como Dubbel e Belgian Witte. Três desses drinques ficaram na carta regular do Astor, caso do Chopp Sbagliato: Aperol, vermouth dry, bitter de laranja, Wäls Bohemian Pilsner

A temporada do Dante Comes To Rio vai até o dia 29 deste mês, com uma programação que conta com bartenders convidados, às segundas; e música com o selo Blue Note, que agora se mudou para o segundo andar do prédio do Astor, em Ipanema, às quartas; e DJs convidados, às sextas.

A ação tem patrocínio da vodca Ketel One, que vai ser usada na preparação de coquetéis, como Endless Summer, com vodka Ketel One, vermute rosé, morango, ruibarbo, melancia, água de rosas e espumante rosé.  São, ao todo, 12 drinques do bar nova-iorquino em cartaz, preparados por funcionários do próprio Dante, que estão trabalhando na curta temporada estrangeiras.  A carta tem uma Caipirinha à la Dante, que mescla a cachaça Ypióca 5 Chaves ou vodca Ketel One, Curaçao, laranja e limão macerados e açúcar defumado.

Besteira à milanesa: há deliciosas bobagens no menu – Foto de Bruno Agostini

Fora os eventos, o Astor é sempre um porto seguro para petiscar. Tem serviço de bom restaurante, e um menu que transita por clássicos da boemia, brasileira e internacional. Quase sempre peço a besteira à milanesa, servido em quadradinhos, sobre torrada e com queijo derretido. Aí, na lista de outras deliciosas besteiras para dividir com o resto da mesa tem pastel, empada, croquete e bolinhos de bacalhau e de arroz, além de caldinho de feijão, lula à dorê, . Tem moules et frites das melhores.

Fique atento aos sanduíches, como o Vesper Burger, com legítimo cheddar inglês (faz diferença) e bacon. Homenagem às casas de suco, imagino eu, a lista também tem filé com palmira na baguete.

O frango assado homenageia o restaurante parisiense L’Ami Louis. Pode ir sem medo no tornedor à Oswaldo Aranha, no picadinho e também e no streak tartare.

Não me lembro de ter provado alguma sobremesa por lá, mas fiquei curioso pela torta de Negroni, inspirada pelo drinque amargo, potente e vermelho.

SERVIÇO
Bar Astor: Av. Vieira Souto 110, Ipanema. Tel. 2523-0085. https://www.barastor.com.br/

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