Final da Libertadores: uma seleção com 16 lugares imperdíveis em Lima

Ceviche, causa etc: especialidades locais no La mar, de Gastón Acurio – Foto de Bruno Agostini

Não faz muito tempo eu escrevi aqui que a gastronomia em Santiago melhorou muito nos últimos anos. É impressionante como a quantidade e a qualidade de ótimos restaurantes, bares e hotéis – coisa que não havia há 15 anos, quando pela primeira vez visitei a cidade. Mas assim mesmo não dá para competir com Lima, no Peru. O país virou referência quando o assunto é comida, e a capital peruana virou um dos mais desejados destinos gastronômicos do mundo, com um repertório de restaurantes e bares que exploram sobretudo a culinária típica do país, ao contrário de Santiago, com perfil mais internacional, europeu. Cumpre dizer que os dois países andinos são rivais na seara gastronômica, e cada um reclama a criação do ceviche e do pisco.

Ceviche de ouriço no Mercado de Surquillo: pescados sempre frescos – Foto de Bruno Agostini

Fato é que o flamenguista que está querendo ver a final da Libertadores tenha agora razões para esticar a viagem para pelo menos quatro dias, para explorar a capital, ou mesmo sete ou oito, se a ideia é visitar outras cidades, como Cusco/Machu Pichu ou Arequipa.

Porco glaceado na chifa Ti Ti: influência chinesa – Foto de Bruno Agostini

Estive há algum tempo em Lima, por quatro dias, para uma maratona gastronômica que me levou a 16 lugares. Impressionante o nível dos cozinheiros, dos ingredientes, dos bartenders e mesmo dos garçons. Comida excelente, em diversos perfis: de sanduicherias a bares de coquetéis, de restaurantes de influência oriental (nikkei, do Japão, e chifa, da China), as cevicherias, as casas dedicadas às culinárias do interior e as especializadas em frango assado.

Chicharrón, no La Lucha, excelente sanduicheria – Foto de Bruno Agostini

Os pescados de vários tipos, de mariscos e crustáceos a peixes sempre frescos e bem tratados nas cozinhas. Lima realmente me impressionou, e deu deixo uma lista de lugares que testei e aprovei.

Não é só a gastronomia: a coquetelaria também mantém o alto nível – Foto de Bruno Agostini

Não à toa o Peru venceu várias vezes o World Travel Awards, na categoria “Melhor destino culinário do mundo” (World’s Leading Culinary Destination), disputando o título com países como Itália, França, Japão, México, Espanha, Malásia, Tailândia, Estados Unidos, Índia e Austrália. Não é mole, não.

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O chef peruano Marco Espinoza, do restaurante Lima, em Botafogo, liderou o meu grupo: lugares imperdíveis – Foto de Bruno Agostini

Visitamos nada menos que 16 lugares em três dias e meio de muitas alegrias, calorias e piscos.

Para começar: Um panorama geral sobre Lima: e aí, vale a pena visitar a capital do Peru?

Chifa Titi: o melhor da cozinha chinesa

Barranco: um lugar de restaurantes bonitos à beira-mar, mas não tão bons assim

Pardo’s Chicken: o frango assado mais famoso e consumido de Lima

Ivan Kisic, ou simplesmente IK: o restaurante póstumo que é uma homenagem de irmão

Bravo Restobar: ambiente agradável, boa cozinha e drinques legais

Ayahuasca: um bar alucinante em Lima, com decoração original e bons drinques

A cozinha nikkei do Tzuru, em Lima: a fusão – sem consusão – de Peru e Japão

Astrid y Gastón Casa Moreyra: a cozinha criativa de Gastón Acurio e seu pupilos

Tanta: uma rede de cafés informais e com bom cardápio peruano tradicional

La Mar, em Lima: o Oceano Pacífico à mesa em grande estilo

Panchita: a cozinha rural e indígena peruana com a assinatura de Gastón Acurio

Um passeio pelos restaurantes de Gastón Acurio, em Lima

La Lucha: uma casa de sanduíches e sucos sucos, para café da manhã, almoço, jantar, lanche, ceia e afins

El Mercado, de Rafael Osterling, em Lima: restaurante altamente recomendável, pelo ambiente, serviço e, principalmente, a cozinha

A chegada em Lima ao sabor de um rico e apimentado ceviche de ouriço no Mercado de Surquillo

E mais: Os restaurantes que não fui, mas ainda vou

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