Voltando à Galícia, essa terra costeira, de mar, montanha, verde, muita água e algumas das melhores iguarias marinhas do mundo…
No segundo dia fomos para a vila de Mondoñedo, capital de província “del Antiguo Reino de Galicia”. Visitamos o seu centro histórico, onde se destaca sua catedral monumental, cheia de História e histórias.
Dali, saímos em direção a Rinlo, antigo porto baleeiro, onde tivemos um almoço excelente num restaurante famoso na região, A Mirandilla. Entendi a fama do lugar, quando nos serviram de entrada umas croquetas de lula, surpreendentes e deliciosas. Depois, ó sorte, veio um estonteante arroz de lavagante, a lagoata azul, um dos crustáceos mais especiais que existem. Era uma travessa caldosa, onde não faltavam as mais diversas partes da iguaria.
Para fazer a digestão, seguimos rumo a praia vizinha chamada de As Catedrais, um conjunto de alcantilados de até 32 metros de altura, que, esculpidos pelo vento e pelo mar, formam arcos e abóbadas espectaculares que fazem lembrar catedrais góticas – daí o nome. Só é possível acessar as areias na maré baixa.
Então, pegamos a estrada em direção à vila de Cervo, com parada na fábrica e loja de cerâmica de Sargadelos, uma marca registrada da Galícia, com seus pratos, sopeiras, xícaras e toda a sorte de produto, das mais diversas finalidades, sem em azul e branco, com design extremamente elegante.
Fizemos um breve passeio pela área antiga de Cervo, junto às suas marinas, e partimos para a vila de Viveiro, onde nos alojamos no hotel Ego.
O jantar foi muito bem sucedido, no restaurante Nito, anexo e pertencente ao hotel. Mais uma vez nos serviram um polvo verdadeiramente impecável, e terminamos visitando a sua preciosa adega, com notável seleção de rótulos. (Farei um post sobre o hotel, e boto aqui o link).