Daqui a 17 anos teremos uma relevante efeméride no mundo cervejeiro, com implicações em outras áreas ligadas: o marketing, a indústria e a cultura alimentar da Humanidade.
Fundada em 1040, a Weihenstephaner é a cervejaria mais antiga do planeta, assim como uma das marcas com mais anos de vida. Em 2040 a empresa completa mil anos de atividade comercial – a produção, para os monges da Abadia de Weihenstephan, em 1021.
Sua Hefe Weisbier é clássica na tradição milenar e no estilo, muito bem marcado, sendo uma referência quando o assunto é Hefeweizen. O que significa dizer que o perfil aromático, refrescante, traz banana, cravo, com boa formação de espuma, densa, leve, saborosa e persistente. Com 5,4% de álcool, tem uma textura cremosa, e aparência turva, características dessas cervejas de trigo, que ganham em complexidade e potencial aromático com isso. Beber um copa dessa cerveja é saborear a História, reverenciar Gambrinus e festejar uma trajetória de mil anos, nada mais, nada menos.
Prove com salsichas e pescados, de uma maneira geral (vai muito bem com as receitas condimentadas, como um bom curry de camarões, e mesmo um apimentado e agridoce arroz de porco à moda chinesa.
Você encontra essa cerveja com relativa facilidade no Rio, nos melhores bares cervejeiros, e mesmo em restaurantes com boas cartas (caso da Churrascaria Palace, onde a bebi pela última vez).
Vale procurar, mais difícil de achar, outro ícone de marca: a Vitus, notável bock de trigo com alto teor alcoólico (7,7%). Cervejaço-aço-aço!!!
Em 2013, depois da maratona chamada Oktoberfest e de um giro pelo interior da Baviera, terminei minha viagem em Freising, no arredores de Munique. Só para almoçar no bar da Weihenstephaner. Para ler um post sobre esta viagem, clique aqui.
E, pra encerrar, o site da empresa.