O Instituto Bazzar é uma organização privada, mas com finalidade pública

Cristiana Beltrão apresenta seu novo projeto, ao qual se dedica há dois anos – Foto de Bruno Agostini®
Cristiana Beltrão apresenta seu novo projeto, ao qual se dedica há dois anos – Foto de Bruno Agostini®
Idealizado pela empresária Cristiana Beltrão, o Instituto Bazzar é uma entidade que nasce com o propósito de pesquisar a cultura alimentar do Rio de Janeiro para dar embasamento e agregar valor ao trabalho de mapeamento e identificação de pequenos produtores artesanais de alimentos e bebidas, das mais diversas vertentes de atuação. O Instituto Bazzar é uma organização privada, mas com finalidade pública.
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Instituto Bazzar tem finalidade pública

Na outra ponta do projeto, a instituição seleciona meticulosamente restaurantes, cozinheiros e outros atores do universo da gastronomia, apresentando a eles esse universo de sabores e saberes, para assim conectar pessoas, que atuam no ramo, de modo a construir pontes entre elas.
Instituto Bazzar tem finalidade pública
A equipe do Angá, em Petrópolis, liderada pela chef Lydia Gonzales – Foto de Bruno Agostini®
A geração de conhecimento tem por finalidade principal dar estímulo ao turismo no Estado do Rio de Janeiro, através do estreitamento da cadeia produtiva, criando uma comunidade que entende (e que prestigia) a importância da ancestralidade, do respeito máximo à Natureza, aos seus ciclos e às necessidades sócio-ambientais, estabelecendo um selo que atesta não só a qualidade dos produtos, mas também a forma sustentável de se tratar o assunto, em todas as etapas do processo.

LONDRES E LIMA INSPIRAM O PROJETO

São dez pilares que norteiam esse movimento, como a sazonalidade, o localismo, o aproveitamento máximo do que podem entregar ao Homem animais e plantas, e a conexão histórica com a tradição gastronômica do Rio de Janeiro.
A charcutaria de linhagem francesa da Cochon Rouge – Foto de Bruno Agostini®
O que se quer, resumidamente, é trazer mais viajantes ao Rio, usando como atrativo a gastronomia, tendo inspiração em ações assertivas que deram excelentes resultados em cidades como Londres, fruto projetos estatais, e Lima, cuja indústria do turismo cresceu 800% nos últimos 25 anos, através de estímulos que nasceram a partir do esforço de Gastón Acurio, sobretudo.
Inesquecível prato, com camarões crus, criado pelos cozinheiros do Angá – Foto de Bruno Agostini®
Hoje esse projeto está sendo lançado. Em algum tempo será um marco não só para o Rio de Janeiro, mas para o Brasil.
Esse é um fato histórico. 🇧🇷

PRODUTOS ARTESANAIS SÃO VALORIZADOS

Créditos para alguns produtos que abrilhantaram a noite, com cozinha conduzida pela dupla @lydiapgonzalez e @brunocsobreira: a foto de abertura é um prato inesquecível: camarões crus da Lagoa de Araruama com chuchu e pancetta @charcutariaporcoalado.
Porco Alado: excelência em Friburgo – Foto de Bruno Agostini®

Brilharam ainda os patês de @pedroattayde da @cochonrougebr, os queijos da @caprildolago, os pães da @primaveradospaes e muito mais coisas que não cabem num post do Instagram e que muito em breve conto com mais detalhes para vocês.

Não poderia deixar de destacar o trabalho do amigo @pedromelloesouza que lidera o time de pesquisadores. Assim como o cuidado da @polencomunicacao na curadoria de convidados, na qual honrosamente fui inserido, rol que tinha ainda nomes como a da mestra @roldao.anamaria,
outra incansável pesquisadora, entre outros nomes importantes.

Obrigado, e parabéns! Esse é o Brasil que queremos e podemos ser!

Queijos premiados de Valença – Foto de Bruno Agostini®
P.S. – Este texto foi escrito originalmente para o Instagram @brunoagostinifoto. Segue lá, e aproveita também para conhecer o perfil deste site: @menu_agostini
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