Menu Agostini: resenhas, crônicas e relatos ao redor da boa mesa

Mas, e a vida, essa correria… voltando de Madri para o Rio, depois de visitar a região de Castilla y León, vejo que mal comecei a falar da viagem riquíssima que fiz em maio, para a capital espanhola e a Galícia. Fiz só um post neste Menu Agostini, sobre o Bar Orella, em Santiago de Compostela (para ler, clique aqui), e por falta de tempo, não engatei a segunda marcha para acelerar nas crônicas deste roteiro que me deixou de queixo caído por conta dos sabores galegos. Vai comer bem assim lá em Finis Terrae…
Pois, essa resenha não é pra tratar da falta de tempo, do excesso de trabalho ou das delícias da Costa da Morte, o litoral galego de águas revoltas, de mares perigosos e das mais finas iguarias marinhas, as navajas e percebes, as zamburiñas e as infinitas outras conchas, as merluzas e os rodaballos, os bonitos e suas ventrescas, os tentadores tentáculos de polvos e lulas…
Não, não vim aqui para isso, por enquanto, mas pra trazer umas boas novas.
Boas novas pra mim, que faço das teclas uma terapia.
Assim, chego só pra dizer que contra todas as dificuldades que o trabalho atualmente me impõe, estou decidido, em nome de minha própria saúde mental, que precisa descarregar esse balaio de informações que carrego em forma de texto, volto a ser cronista de viagens gulosas e sedentas.
Por necessidade particular, anuncio que este site Menu Agostini que andou esquecido por mim volta a ter minha atenção cotidiana, e aqui vou depositar meus devaneios gastronômicos, meus relatos etílicos, como forma de compartilhar informações que julgo relevantes para aqueles que, assim como eu, gostam de passear, por aqui e ali, atrás de bons comes e bebes, de pessoas envolvidas nesse mundo de bares e restaurantes, de armazéns e hotéis, de bodegas e biroscas, de cervejarias e destilarias, de mesas e balcões, de cozinhas e adegas, de pessoas e sensações, de perfumes, sabores, texturas, olhares e sons.
Espero dar conta da missão que me obrigo a cumprir, de novo, a partir de agora.
Começo essa jornada efusivamente hoje, dia 22 – o número dos doidos – de junho de 2024, tempos dos Santos populares, das festas juninas, véspera do Dia de São João – quando acendemos fogueiras, em rituais de agradecimento e fertilidade, segundo a tradição pagã; ou para anunciar o nascimento do primo de Jesus, conforme o catolicismo indica.
Vem comigo.

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