Eu lembrava que havia sido no início de julho.
Precisamente no dia 9/7/2001. Está na carteira de trabalho.
Entrei pela primeira vez no Jornal do Brasil. Para trabalhar. Tinha estado ali no prédio da Avenida Brasil 500 outras duas vezes, para entrevistas de emprego. Na verdade, era estágio.
Outro dia eu me dei conta disso.
Neste mês de julho de 2021 eu completo 20 anos de profissão.
Eu me acho cada vez menos jornalista. Já nem bem sei o que sou. Só sei o que faço.
Contar histórias.
História que começou há 20 anos e 22 dias.
Continuo estudando para continuar mudando. Para sempre.
Tem sido divertido.
Quando decidi estudar jornalismo não sabia em que área queria trabalhar, nem sabia bem o que queria fazer na profissão.
Sei que viajar era uma meta. Fosse para cobrir o que fosse.
Mas a vida foi generosa comigo.
Por sorte fui trabalhar em editoria de turismo logo no meu primeiro emprego como jornalista.
Pensei: agora não saio mais daqui.
Novamente a carreira foi generosa com a minha vida. E comecei a me especializar em viagens gastronômicas, dedicando minhas reportagens aos bares, restaurantes, comidas típicas, turismo rural e outros assuntos deliciosos. Logo veio o interesse pelo vinho, que já existia timidamente em mim. Porque amava a comida. E o vinho veio a reboque.
Fui até inspetor de restaurantes do Guia Quatro Rodas, e também editor da Revista Viagem e Turismo, durante minha passagem pela Editora Abril.
Depois do JB e da Abril veio Globo. Eram vários sonhos realizados.
Fazer livros? Participei de mais de dez, e tenho alguns em andamento,
Só faltam começarem os trabalhos com TV e cinema. Documentários são meu sonho atual.
Assim como os outros eu vou realizar. Aos poucos.
Obrigado, meus amigos, que me trouxeram até aqui. Poderia citar dezenas. Mas são tantos que não quero esquecer nenhum, e isso aconteceria.
Obrigado.
Obrigado.
Obrigado.
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