Cerveja de Bandeja: Bemdita Golden Ale, fiel ao estilo belga, mas com pegada mais fresca e brasileira

A cervceja te, 7% de teor alcoólico e 24 IBUs – Foto de Bruno Agostini

 

A Bélgica é uma pátria cervejeira onde reinam vários estilos. Um traço marcante de toda a família do país é a presença de suas leveduras, que em conjunto com maltes ricos e com muito açúcar são produzidas muitas das maiores joias do mundo quando o assunto é cerveja. São comuns as cervejas fortes, espessas, com alto grau alcoólico e às vezes alguma doçura residual.

Uma linhagem importante são as Belgian Golden Ales, que apresentam algumas características mas são um pouco mais leves e refrescantes, ao contrário das Strong Ales, por exemplo, e tantas outras.

Outro dia provei e aprovei a Bemdita (com “m” mesmo”) Golden Ale, uma cerveja mais clara que a média do estilo, numa bela coloração âmbar e apresenta ligeira turbidez, boa formação de espuma e surpreende com imperceptíveis 7% de álcool. Achei uma cerveja muito bem acabada, e uma boa ideia de adaptação para o sabor mais brasileiro, que tem preferência por lagers. Tem 24 IBUs e um certo açúcar residual, também menor que a média do estilo, que se entende bem com as notas der malte e lúpulo. É certamente uma cerveja harmoniosa e fácil de beber. Ela pode ser encontrada em sites e lojas na faixa de R$ 18 a R$ 21.

Provei na Casa do Sardo, há alguns dias, enquanto escrevia um texto para este site, e antes de sair para um almoço. Porque sou desses que chancelam Chico Science:  “Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor!”, como diz a letra de “A Praieira”, de autoria do compositor pernambucano.

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