Virei adepto e defensor do uso do growler, e das variações em torno do tema: leve o seu vasilhame e encha com cerveja direto das torneiras.
Só vejo benefícios.
1) Vamos começar pelo fator ecológico: com o growler não tem geração de lixo, em forma de garrafas e latas, que poluem, cortam os lixeiros e são pesados para o transporte.
2) O bolso: em geral, o growler tem preços no mínimo iguais aos da bebida em garrafas ou latas, mas muitas vezes – quase sempre – é mais barato. Especialmente quando há dias como o “Ronca Barril”, sempre às quintas, no Herr Pfeffer, quando os preços caem pela metade.
3) A qualidade: posso estar equivocado, mas sempre acho cerveja on tap melhor do que as de garrafa e de lata, especialmente no caso de toda a família IPA, uma vez que o perfume do lúpulo se perde rapidamente, e assim, quanto mais fresca melhor fica o aroma e sabor dessa linhagem de cervejas.
Em Teresópolis frequento um lugar chamado Craft Beer, na chamada Curva do Sabão. Eles mesmos fazem as cervejas, e a lupulagem das IPAs (R$ 16 o litro, eu disse o LITRO!!!) acontece na noite anterior. Imagina o frescor das cervejas.
Mais do que o growler, prefiro aquelas garrafinhas (vá nas de vidro) aí, com fecho que dá pressão, de modo que a cerveja permanece por até uma semana – ou mais (nunca testei mais que isso) com a carbonatação impecável.
No Rio, além do já citado Herr Pfeffer (como dizia, amanhã – quinta – tem Ronca Barril), eu gosto de beber as seleções on tap de lugares como:
– Delirium Cafe (sempre coisas ótimas)
– Delirium Cafe (sempre coisas ótimas)
– Hocus Pocus DNA (melhor cervejaria do Rio de Janeiro, só coisa linda)
– Yeasteria (referência tijucana, sempre uma ótima seleção em cartaz)
– Brewteco (sempre uma seleção incrível, fora o espirito botequeiro do lugar)
– Beef Bar Escondido (comida de primeira, e sempre cervejas muito bem selecionadas)
– Colarinho (irmão mais velho do Escondido, segue a mesma lógica: seleção ótima, sempre)
E mais: reportagens sobre os lugares citados