![](https://i0.wp.com/menuagostini.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Chez-Claude.jpg?resize=400%2C400&ssl=1)
O Leblon está completando 100 anos. Em alguns dias haverá um evento bacana, na Dias Ferreira, para marcar a data. Daí que eu quis prestar minha homenagem listando os melhores lugares do bairro para comer e beber, na minha opinião.
Foi mais um esforço de memória do que de reportagem, pois todos os lugares já foram visitados nos últimos anos, e a maioria mais de uma vez.
Fui escrevendo, escrevendo, lembrando, lembrando. Quando vi já estava com mais de 50 lugares, entre bares, restaurantes, lojas de vinhos, cervejarias e tem até carrocinha de sorvete. Pelos próximos dez dias vou postar uma listinha, com uma dezena de lugares cada uma, somando 100.
Não teve como evitar lamentar algumas perdas.
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Sentimos falta do Bozó, do Final do Leblon, do Garcia & Rodrigues, do Real Astoria, do Fiorentino, do Tio San, do Chico e da Alaíde, as pessoas, e do Chico & Alaíde, o bar. Sentimos a falta de um indiano na San Martin cujo nome esqueci… Natraj, lembrei. E o Kioske do Português, na praia, com suas caipirinhas matadoras.
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Fora o Le Coin original, com seu salão repleto de história (por isso implico com o Filé do Lira, que ocupou o espaço). Mas sentimos falta, principalmente, do Antiquarius, e senti até uma pontinha de lágrima nos olhos nesse instante em que escrevo.
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Mas, olha só que bom! O Claude está de volta do Leblon! Depois de temporada no Jardim Botânico, o chef francês mais amado do Rio voltou ao bairro onde ele abriu o seu primeiro restaurante, o Roanne, na Dias Ferreira, bem perto de seu xodó atual, Chez Claude, onde ele mostra a sua alegria de sempre, com cardápio saboroso e divertido, e lugar que revelou ao mundo sua pupila Jessica Trindade, um talento na cozinha.
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Fora o Le Blond e a CT Boucherie, e em breve seu filho Thomas chega com o Olympe, no Hotel Ritz do Leblon. Os Troisgros estão de volta ao Leblon, e com tudo.
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Fora que um sanduba no T.T. Burger, do Thomas, é sempre uma boa pedida, e não é diferente no Leblon.
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Mas, já estvávamos falando em França, impossível não lembrar do Formidable Bistrot. Um lugares que adoro, para qualquer hora: podemos escolher itens do brunch, ou qualquer outra coisa, pois o bistrô do chef Pedro de Artagão é dos melhores lugares do Rio e sempre comi muito bel por lá.
Também adoro passar na Jeffrey e gastar o tempo provando cervejas deliciosas e diferentes, e curtindo alguma exposição, e papeando.
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Passar na esquina onde está a Garagem da Roberta para comer um sanduíche, qualquer um, ou melhor, dois, ou três… Que lugar especial.
Com a escolta de uma boa pinga, é fundamental experimentar o escondidinho original, de carne seca com aipim e requeijão que foi criado na Academia da Cachaça (sim, o escondidinho nasceu aqui no Leblon e não no Nordeste, como muito pensam, mas logo a receita se espalhou pelo Brasil).
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Outro programa fundamental, para mim: pedir para o Fábio Santos do Herr Pfeffer criar um menu harmonizado com cervejas e pratos alemães da casa, muito bons e com ingredientes de qualidade (prove embutidos e patês).
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Numa tarde de inverno, comer uma torta no Kurt com um espresso ativa antigas memórias desde clássico do bairro, inaugurada em 1942. Ou seja, o Leblon hoje centenário só tinha 23 anos na época.
Amanhã nós continuamos, porque ainda faltam 90.