Se tem uma empresa do ramo de gastronomia que cresceu (e bem) durante a pandemia foi o Grupo Irajá, liderado pelo chef Pedro de Artagão, que no período ainda lançou um programa de TV. O Irajá fechou, mas reabriu no Leblon. O Al Fresco, no Rio Design Leblon, também encerrou as atividades, mas deu lugar para o certeiro Irajá Redux (leia aqui sobre a sua monumental carne assada). O Formidable Bistrot também arriou as portas, na rua João Lira, ainda no Leblon. Mas foi um golaço. Em seu lugar abriu o Boteco Rainha, por sua vez filha do Boteco e do Galeto Rainha, na Dias Ferreira (só dá Leblon). Já o Formidable agora funciona no Jockey Club, aos fins de semana, com área de eventos. Vai ter feijoada no Carnaval. Resumindo, é isso.
Junto a outra galera que vem agitando o mercado de alimentos e bebidas do Rio, a cervejaria Hocus Pocus, eles lançaram uma cerveja original e deliciosa, com um toque de brasilidade: é a CerveJá, uma Lager leve e refrescante, que leva caju em sua receita muito bem acertada. Já está disponível em todas as casas do Grupo Irajá.
-A gente já tinha feito uma versão anterior da cerveja. Foi quando criamos o conceito, desenvolvemos a marca. Era uma wit, porque era um estilo leve, mas que também a gente pudesse brincar com os temperos, né, que isso de alguma forma remetesse a gastronomia. Ela tinha Maria Gorda, uma erva superlocal, da serra de Friburgo, tangerina, que é a fruta preferida do Pedro, que ele explora muito para trazer acidez, que ele explora nos seus menus. Fez sucesso. Mas, quando fizemos a nova leva, estava um pouco mais densa, pesada, do que eu gostaria. Para uma cerveja para comida, eu queria mais leve. Foi sugestão deles da Hocus Pocus, do Vinícius, fazer uma Lager, até porque a cerveja que eles mais vendem é a Alma, uma Lager que eles fizeram recentemente. Muito aceita pelos dois públicos, tanto para quem cuarte cerveja artesanal bem-feita tanto para quem não está acostumada, que está ingressando neste mundo. Então, a gente estava na fábrica, fazendo junto, e eu topei. Mas eu falei: eu preciso que ela tenha alguma personalidade para que seja a CerveJá, a cerveja do grupo. Aí, eu dei ideia de sugerir o caju, que uso muito nos drinques de uma maneira geral. Então, pedi para a gente fazer essa experiência. Superfunciou. Tem muito frescor, e a fruta entra muito na questão aromática e ele não predomina no sabor. A gente consegue sentir o lúpulo fresco, o malte pouco tostado. Ela está 18 IBU e 4,5% de álcool. Ficou bem interessante, com bom volume de boca, mas muito fresca e muito leve. Estou muito feliz com o resultado. Adaptamos o rótulo. Acho que foi uma evolução. Na vida a gente vai evoluindo e adaptando. Está fazendo ainda mais sucesso, e a gente está apostando muito nela – explica a idealizadora da CerveJá, a sommelière do grupo, Julieta Carrizzo, lembrando que até o final do mês ela estará disponível no Hocus Pocus DNA, em Botafogo.
Provei, aprovei a assino embaixo.
Vamos beber? É pra Já!