Seleção Carioca: as novas pizzarias que mexeram no mercado do Rio

Sei Shiroma foi o pioneiro, e mexeu com o mercado – Foto de Bruno Agostini

Primeiro foi a Ferro e Farinha, que chegou esses dias ao Leblon, bairro que está completando 100 anos e que será muito tratado aqui nos próximos dias (porque estamos fazendo uma lista com 100 lugares para comer e beber lá). Através do americano de origem chinesa Sei Shiroma, o carioca descobriu as pizzas com massa de fermentação longa e natural, e coberturas muitas vezes bem simples, (no caso dele, havia sempre inspiração asiática, e os sabores traziam carne de pouco, toques de mel e de pimenta, e outros tópicos pouco usuais até então).

Pizzas do South Ferro, com coberturas incomuns – Foto de Bruno Agostini

Em sua outra casa, a South Ferro, em Botafogo, as pizzas já foram destaque do menu, mas hoje elas são feitas apenas na matriz, no Catete, e na nova loja, no Leblon.

Pizza carbonara: novidade este ano, na Capricciosa – Foto de Bruno Agostini

As duas pizzarias que rivalizaram por anos na disputa dos prêmios gastronômicos do Rio, Capricciosa e Bráz também lançaram as suas pizzas napolitanas e novas coberturas.

Calabresa do Curto Café – Foto de Bruno Agostini

Enquanto isso, uma explosão de novas casas, que, entre outras novidades, apostaram em pizzas com preços mais atrativos. Temos o Curto Café, no Centro; e o Nema, em Ipanema, representando a categoria. Acho que o carioca nunca comeu tanta pizza, ou ao menos pizzas tão boas.

Nema: a pequena loja em Ipanema tem pizzas, pães etc – Foto de Bruno Agostini

Nos dois casos, pizza a R$ 5 a fatia, e R$ 15 a inteira.

Marinara da Ella Pizzaria: simplicidade em forma de comida – Foto de Bruno Agostini

Em 2017 abriu a Ella Pizzaria e foi um sucesso estrondoso logo nos primeiros dias. Foi outro ponto de referência neste mercado, e trouxe o conceito da “verace pizza napoletana”. Hoje, além de serem preparadas na Massa Trattoria, no Leblon, a Ella se tornou quase imbatível em concursos gastronômicos do Rio.

No Copa, pizzas à moda napolitana são servidas na piscina do hotel – Foto de Bruno Agostini

E o bar da piscina, do Copacabana Palace, serve algumas pizzas, ao logo da tarde, com assinatura de Nello Cassese, nascido numa cidade próxima a Nápoles e especialista no assunto.

E foram chegando outras, e continuam chegando. Birreria Escondido,  que já tem alguns anos, em Botafogo. A Joana, num albergue de Ipanema, ambas muito boas. Em comum, o foco no campo das bebidas são as cervejas, em especial. Combina, e muito.

A já famosa e apimentada QTCTM: Quem Tem CU Tem Medo, no Zagga – Foto de Bruno Agostini

Entre as melhores surpresas do ano passado, que só visitei há pouco tempo, está o Zagga Pizza Bar, em Copacabana. Com cardápio que alterna entradinhas legais, algumas poucas massas e pizzas tradicionais e criativas, tem uma ótima carta de vinhos (pudera, Duda Zagari, sócio da casa, é empresário): em breve vai ser tema de post aqui, com mais detalhes.

Andrea Panzacchi, nos fundos da loja, onde está a pizzaria – Foto de Bruno Agostini

Outra pizzaria que abriu de 2017 para cá, com perfil diferente das casas mais tradicionais por aqui, é a Vero. Na verdade, já estava aberta no ponto novo, foi só uma forma do melhor sorveteiro do Brasil mostrar seu talento também como pizzaiolo. No caso, as pizzas são vendidas al taglio, como é tradição em Roma (só que lá são vendidas a peso, aqui a por pedaços).

Quarto Moro Sardo – Boa, bonita e barata – Foto de Bruno Agostini

Este ano, já temos mais outras duas boas novidades: O Quarto Mouro Sardo e a Coltivi, ambas em Botafogo. Na primeira, já estive, e recomendo muito (bem como as demais casas do grupo). Na segunda, a única citada ainda não testada (e aprovada) vou em breve. Mas pelo que leio, não poderia ignorar neste post.

 

 

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