Bruno Agostini
Durante a pandemia, muitos restaurantes tradicionais do Rio, com clientela fiel e cativa, fecharam as portas. Caso do Garden, em Ipanema; do Alcaparra, no Flamengo, e do Cervantes, em Botafogo.
Em comum ao trio, está a reabertura, nos últimos meses, com novos sócios e menus.
O primeiro dessa turma foi o Garden, nascido em 1955, no Jardim de Alah, que reabriu no final de 2022, com novo ambientes e novas cores, além de cardápio, sociedade e equipe renovados.
Em dezembro foi a vez do Cervantes, igualmente aberto em 1955, renascer, pelas mãos de Antônio Rodrigues, da rede Belmonte, que também trouxe à vida outros endereços históricos da cidade, como o Amarelinho da Cinelândia e o Nova Capela. Alguns reclamaram das mudanças do menu, sobretudo dos sanduíches.
Ontem foi a vez do Alcaparra voltar à ativa na Praia do Flamengo, agora com varandinha na esquina, e seleção de pratos vegetarianos, incluindo um shiitake grelhado com arroz molhadinho de tomate e farofinha de coco.
Bem-vindos. Mas, ainda há medalhões clássicos cariocas, como o Bar Luiz. Existe uma corrente de boêmios da cidade clamando para Antônio Rodrigues comprar e reformar o bar. Torcemos por isso.
