Na Europa, a Itália foi o país mais afetado pelo Corona.
Nos EUA, o epicentro da pandemia foi Nova York.
Qualquer pessoa ou lugar afetado me abalam, e já nem aguento mais ver o noticiário, que me entristece. Mas há lugares que calam mais fundo no coração, que doem mais.
É o caso das duas.
A Itália é o meu país preferido no mundo.
Nova York é a minha cidade preferida no mundo.
Lugares que não me canso de voltar, que são dos poucos para onde eu me mudaria.
Lugares que me atraem e hipnotizam, que são tão diferentes e ao mesmo tempo se completam.
Não sou de #tbt, mas em tempos como esses, hoje vai ter.
Nesta primeira foto, ostras com Stout, no Grand Central Terminal Oyster Bar, coração de Manhattan. Essas conchas que tão bem representam a cidade – que aliás foi tema de post de ontem neste site.
Nesta segunda, uma simples massa: o agnolotti dal plin, do restaurante Da Guido, no Piemonte. A pureza da gastronomia em seu estado mais primoroso (Tão maravilho que também merece e vai ganhar um post à parte, só para ele, em breve).
Pensando agora, comi com a filha um dal plin maravilhoso no Eataly, nesta mesma viagem da foto 1.
Continuando a revirar o baú de memórias, os melhores mariscos que comi na vida, crus, frescos, suculentos, salinos – coisas que nos aproximam de Deus – foram na Sardenha, ilha italiana que me encantou (amanhã escrevo sobre mais sobre o assunto: aqui está). Advinha onde foi que eu comi os melhores mariscos, frescos, frescos, frescos, de toda a vida (depois da Sardenha)? Acertou quem disse Nova York: sejam essas conchas da França, do Japão, do Canadá, das próprias redondezas de Nova York, ou da Costa Leste dos EUA.
Porque Nova York tem de tudo. E a Itália é tudo.
Pra mim.
É assim.
* Texto escrito pro Instagram que decidi postar aqui também.