Hoje começa o Ano Novo Chinês, regido pelo tigre.
Felizmente eu vejo aumentar aos poucos a quantidade de restaurantes chineses no Rio, uma cozinha que eu adoro, em suas mais diversas variações regiões, incluindo itens bem estranhos a nós, como língua de pato.
É uma culinária das mais antigas e influentes do mundo, alcançando do vizinho Japão à distante Itália, e toda a vizinhança asiática.
Uma refeição chinesa é um ritual, para ser farto e compartilhado à mesa – e como é bom ir num desses restaurantes em grupo e usar as mesas redondas, para até dez pessoas que existem em alguns dos endereços chineses tradicionais da cidade, como o tijucano Chinatown e o copacabanense Chon Kou, dois velhos conhecidos, clássicos da gastronomia carioca.
Os dois bairros abrigam outras duas casas do ramo: o Xiao Xian, tecnicamente no Andaraí, mas parte da Grande Tijuca, sendo assim, e o Cantón, junto ao Copa e à Palace, na Rodolfo Dantas, primeiro chifa da cidade, a cozinha chinesa, muito popular no Peru com a imigração.
Quem quer comer rápido, bem e barato encontra no Hoo Lala, na Avenida Passos, Centro, um lugar perfeito. Escondido sobre uma padaria, o restaurante serve guiozas e wang tangs de porco deliciosos, entre outros pratos, sempre fartos e com preços excelentes, como as massas e arrozes. A dona me recomendou a barriga apimentada, quando pagava a última conta, e voltarei para provar.
Outro lugar do gênero, mais voltado para o serviço de entregas, mas com algumas mesas dispostas ao longo de uma galeria no Largo do Machado, o Dim Sum surpreende com seus bolinhos recheados, coloridos e em formatos diversos, com recheios idem. Pode pedir sem medo, mas vá com cautela, pois o lugar é muito simples e quente. Mas vale a pena, ou espere o inverno. Mas não deixe de ir, e o rodízio de dim sum é uma ótima pedida, vai por mim.
(Este restaurante tem uma ótima história, que em breve eu conto aqui e no Instagram @brunoagostinifoto: segue lá).
(Este restaurante tem uma ótima história, que em breve eu conto aqui e no Instagram @brunoagostinifoto: segue lá).
Temos duas referências de restaurantes chineses de luxo: o Mee, no Copacabana Palace, com sua estrela Michelin no currículo, …
… e o Mr. Lam, a cozinha mais regular do Rio, que serve os mesmos pratos, do mesmo modo, há mais de 15 anos, quando abriu as portas na Lagoa.
Nesta linhagem, pelo conjunto da obra, eu não posso deixar de dizer que o meu preferido, no momento, é o Cantón, em Copacabana, e com mais uma loja inaugurada recentemente num shopping novo de Jacarepaguá (o que tem de coisa abrindo na Barra, e vizinhança, é uma de chamar a atenção, para o bem).
Combina uma cozinha de excelência, preparada por cozinheiros trazidos do Peru com experiência no assunto em alguns dos melhores restaurantes do país, com bons preços.
Tem uma arquitetura chamativa, vibrante, que parece cenário de alguma Chinatown ao redor do mundo. A gente entra e parece um filme de gangues asiáticas, de mafiosos chineses. Mas o que encontramos, de fato, é um serviço atento, um cardápio atraente do início ao fim, além de bons drinques, vistosos e bem executados, que são uma boa pedida sempre nas melhores casas peruanas, onde a coquetelaria tem destaque na tradição gastronômica.
Nunca visitei a China, e a cada ano que passa a vontade aumenta, incluindo Hong Kong, Macau e Tibete.
Enquanto isso, mexo meus pauzinhos por aqui, devorando barrigas de porco, patos pequineses, arrozes fritos, bolinhos recheados, frituras de camarão, muito agridoce e pimenta.
INSTAGRAM:
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@dimsumrio
@hoolalarestaurante
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Mee não tem perfil próprio: @balmondcopacabanapalace
@mrlamrj
@restaurantechonkou
@restaurantexiaoxian
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