Na nossa tradição churrasqueira, comemos carne na brasa com cerveja. Lager, regular de grandes marcas do mercado. Observando nossos hermanos argentinos, passamos a gostar de acompanhar uma boa parrillada com vinho tinto, espesso, encorpado e tânico.
Os dois modos são bons, mas se for para ficar entre a cerveja leve e o vinho pancadão eu prefiro ficar com uma boa IPA, bem maltada, corpulenta, aromática e cítrica.
Ah, mas você gosta muito de IPA, podem alegar alguns, cheios de verdades verdadeiras, pois sou mesmo apreciador convicto de maltes e lúpulos bem combinados numa garrafa dessas. Há notas de caramelo, como na carne de reação de Maillard, oriundas do malte. Um toque de limões, vindo do lúpulo. Isso tudo ajuda a desmontar a gordura da carne. Há corpo, álcool na casa dos 6,5 e o gás carbônico que sempre faz graça na boca e torna a comida algo mais divertido.
Escrevo isso pensando na Maltada (R$ 28), a cerveja da casa, do Malta Beef Club, essa associação atlética dedicada ao culto à carne em seus vários sotaques, em suas diversas formas de expressão, e que ontem conquistou com louvor e uma vez mais a plaquinha do Prêmio Comer e Beber, da Veja Rio. Essa cerveja tem, sei lá, um toque de especiarias.
A Maltada combina com aquelas carnes todas. Do sanduíche de barriga de porco às milanesas, do pastel de costela ao costelão com as ripas aparentes, dos cortes brazucas, como picanha, aos portenhos, como o ancho, passando pelos anglófilos, como o Porterhouse… A Maltada se faz presente, e agrega valor ao conjunto.
E quer saber mais? No quesito sobremesa, pode provar com o pudim de laranja ou com a torta de maçã, dois dos doces servidos no grand finale do Malta Beff Club. Vai ficar legal.
E MAIS:
Cozinha em Revista: Malta Beef Club, verdadeira celebração dos prazeres da carne
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