Um desfile de simpatia e acepipes bem bolados no Bar Sambódromo, vizinho à Apoteose

Parmegiana de copa-lombo, suas guarnições, língua à milanesa, pimenta (boa) da casa e Hocus Pocus – Foto de Bruno Agostini®

Eu cheguei no bar Sambódromo, vizinho ao próprio, uma quadra depois da Praça da Apoteose, sozinho, com vontade de comer três coisas: o polvaralho (pão de alho com tentáculos e geleia de pimenta) e língua defumada à milanesa, dois petiscos icônicos, além da copa-lombo à parmegiana, um dos pratos do dia, que recebi via Instagra, @barsambodromo.

Fiz contato pelo Instagram @barsambodromo – Foto de Bruno Agostini®
Mas, sozinho, perguntei:
– É muito pedir um polvaralho e uma milanesa de porco?
‐ É, sim – respondeu o Anderson, completando, após pensar um pouco – Mas vou fazer dois em vez de quatro pra você – disse, em relação ao tamanho da porção.
O menu muda regularmente, mas alguns itens são ‘tombados’, como a língua à milanesa – Foto de Bruno Agostini®
Fiquei feliz com a boa vontade da casa. Esse é o espírito de um botequim, e o Bar Sambódromo é um senhor boteco: de esquina, tem comida boa, farta e com bons preços. Tem clássicos da cozinha carioca, e um tanto de brasilidade. É variado: encontramos até peroá frito, além de baião-de-dois. Inventa uns petiscos autorais, tem pimenta (boa) da casa, faz feijão, farofa e purê com temperinho caseiro, tudo certo. É uma birosca sem dúvidas acolhedora.
Esperando a comida, voltei ao balcão pra fazer nova pergunta (dizem que falo muito, e essa fama é procedente):
Close nela, petisco já famoso – Foto de Bruno Agostini®
– E essa língua? Tem todo dia? Vou voltar pra provar.
– Faz sucesso, especialidade da casa, farei uma pra você experimentar.
Antes mesmo de o almoço chegar eu já estava muito satisfeito com o lugar, que se empenha em cativar o cliente como poucos.
O polvaralho vai bem com a Orange Sunrise – Foto de Bruno Agostini®
O polvaralho foi o pratinho de boas-vindas, com pão fofinho e geleia de pimenta. Usei a boa conserva de malagueta da casa, fundamental nesses casos.
A copa-lombo é curada na casa – Foto de Bruno Agostini®
Foi seguido de uma língua à milanesa com uma espécie de chimichurri, que chegou momentos antes do prato principal, o bem servido parmegiana de porco, com as guarnições pedidas: feijão, farofa e purê de batatas.
No fim, elogiei o porco, ressaltando a carne, saborosa e rosadinha:
– Nós curamos a copa-lombo na casa. Também fazemos pastrami, mas esse demora, e nem sempre tem. Acabou ontem – respondeu o Guilherme.
Era tudo o que eu queria. Fui embora já querendo voltar pra esse pastrami aí. Vou ficar de olho no Instagram.
SERVIÇO
Bar Sambódromo: Av. Salvador de Sá 77, Cidade Nova. Tel.: 2293-6703. Instagram: @barsambodromo
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