Festival Peruano no Escama acontece no próximo final de semana no Jardim Botânico

Ostras com leche de tigre: para começar – Foto de Bruno Agostini®
Ostras com leche de tigre: para começar – Foto de Bruno Agostini®
Eu fiquei alguns dias salivando e com saudades do Peru ao acompanhar a viagem dos amigos @horacio16_vaccihi @diogocoutinho2013 e @mentorcouto a Lima. Essa semana tem menu especial peruano no Escama.
Na mala, trouxeram algumas iguarias de lá, que estão em cartaz num curto festival de cozinha peruana que vai de sexta a domingo no @escama.rio
Ontem estive lá para um jantar para lá de agradável, regado com vinhos deliciosos, e um papo sempre divertido, incluindo o grande @mlima43 à mesa.
Destaco as ostras, servidas com leche de tigre, em versão com e sem carga extra de pimenta-de-cheiro.
Ceviche clássico: frescor e simplicidade – Foto de Bruno Agostini®
Soube na mesa que Javier Wong, um dos grandes mestres do ceviche, pendurou as facas, encerrando a operação de seu restaurante que podemos classificar como histórico (tive s sorte de visitar com outro grande personagem, o maior embaixador da gastronomia peruana no Brasil, o chef @marcoespinozacocina).
Fiquei feliz de poder comer uma espécie de homenagem à Chez Wong, nome da casa, na segunda rodada da noite. Era um ceviche clássico, como ele fazia, de linguado temperado e cortado na hora, com sal, limão, cebola roxa e pimenta. Como extras, o prato tinha milho branco e camote, a mais apreciada batata-doce de Peru, de cor laranja – dois itens que Wong dispensa.
Ceviche do chef – Foto de Bruno Agostini®
Depois, um ceviche mais autoral, de peixe com vieira, enriquecido por um finíssimo picles de abóbora e o crocante da pipoca de quinoa.
Arroz meloso de pescados – Foto de Bruno Agostini®
A etapa seguinte foi um arroz meloso norteño de pescados, com resultado de muito perfume e sabor, destaque para os tentáculos de Lula (que delícia!) e o camarão de bom tamanho.
Seguimos…  aí foi o ponto alto, prova que s simplicidade muitas vezes é sublime, o ponto mais alto da sofisticação, como escreveu Da Vinci (máxima muito verdadeira quando falamos de comida). Eram barbatanas de linguado, essa preciosa iguaria, grelhadas na manteiga com alcaparra. Impressionante era s textura da batata, também trazida do Peru. Resultou num purê cremoso, alho entre um bom aligot e o famoso purée Robuchon. Loucura. Com pouca manteiga.
Linguado com purê: êta, lelê! – Foto de Bruno Agostini®
Não no linguado kkk como se vê na foto acima. Mas que delícia: implorei para entrar no menu. Mas, temos aí dois problemas: não temos batatas do tipo, e haja linguado para extrair tanta barbatana. então teve filé também. Foi destaque da noite esse prato, eu residiria nele sem dúvidas, de boca aberta…
Socarrat de lagostins – Foto de Bruno Agostini®
Fechamos com um socarrat de lagostins, onde era nítida a importância do ótimo caldo de base, bisque de verdade, das boas, que entregou sabor e textura. Maionese de ají amarillo cumpriu seu papel.
Durante todo o percurso eu vez ou outra usei a boa pimenta da casa, porque adoro.
Milho e coco em destaque na sobremesa – Foto de Bruno Agostini®
Fechamos bailando na brasilidade, com cocada e crême brûlée.
Foi bom, pena que acabou. Mas, de sexta a domingo, tem mais.
SERVIÇO
Escama: Rua Visconde de Carandaí 5, Jardim Botânico. Tel.: 21-3042-3097. www.escamarestaurante.rio Instagram: @escama.rio
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