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A Palace faz 70 anos em dezembro, e por conta disso estou frequentando muito esta churrascaria clássica e histórica de Copacabana. Tive a honra de ser convidado por eles para ajudar nas comemorações, que serão marcadas por uma série de ações, como já escrevi. As pessoas me perguntam o que estamos armando, e não estou fazendo segredo. Ainda estamos conversando, iniciando os trabalhos, e prefiro não revelar nada por não termos batido o martelo sobre qualquer coisa. Não é mistério, e conforme formos definindo as ações. Algumas são óbvias, como um livro para marcar a data, além da produção de vídeos, quem sabe; e também menus especiais, jantares harmonizados, menus fechados com assinatura do chef da casa, resgate de receitas antigas… Tudo isso é possível, e estamos animados com este projeto, que quase não sai do papel por conta da pandemia. Para mim, também certo simbolismo e uma data redonda: neste mês de julho eu completo 20 anos de jornalismo, ainda que honestamente trabalhar com jornais, revistas e afins não faz mais parte dos meus planos, exceto como free lancer. Meu sonho é fazer o que mais gosto: livros. De comidas, bebidas e, sobretudo, lugares, envolvendo sempre os temas gastronômicos, que é o que sempre fiz nessas duas décadas vivendo de escrever e fotografar. Por lugares, entenda um restaurante ou hotel, por exemplo, mas também uma cidade ou região de vinhos, quem sabe até um bairro ou rua, guias de viagem e mesmo um manual sobre como comer bem em Orlando, com foco nos parques (isso é bem possível, acredite). O Covid atrasou um pouco algumas ideias, e até acabou com trabalhos em andamento, como um guia de restaurantes do Rio, que já estava em estágio bem avançado de produção e que, caso seja levado adiante (já não sei mais) terá de ser completamente refeito. Acontece.
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O fato é que o entusiasmo de Antonio Saraiva, sócio da Palace, e Danilo Machado Melo, seu braço-direito, tratam do assunto me entusiasmou imensamente, e posso dizer que este é o trabalho que considero o maior, de mais responsabilidade e o mais empolgante da vida. Depois de mais de um ano isolado na serra, com breve período em que voltei a vir ao Rio, rever os amigos e visitar bares e restaurantes, no fim do ano passado, estamos arregaçando as mangas há 20 dias. Sexta passada, numa tarde memorável com a presença ilustre também do querido e velho amigo Reinaldo Paes Barreto, velho frequentador da casa, expert em Rio, comida e Copacabana, demos a partida nisso tudo. Foi o primeiro encontro dos que o Antônio está armando para concretizarmos isso. Serão muitos ao longo do mês. Ontem foi a vez do sommelier e consultor José Raimundo Padilha, outro querido amigo, responsável pela carta de cervejas da casa. (Aqui fica uma dica: quando for à Palace, com o indispensável prato de ostras, regue a concha com um pouco da Orange Sunshine, uma American Blond Ale com adição de suco de laranja, e coma o marisco misturado com o líquido cítrico e perfumado. Um tempero perfeito para o frescor que uma ostra pede).
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Por essas razões, tenho ido nos últimos 18 meses com grande frequência a Palace. Toda a semana, quando estou no Rio, e praticamente todos os dias, de sexta em diante e até o início de agosto. Então, além da curiosidade natural dos amigos sobre o que estamos programando, muita gente – entre conhecidos ou não – está me escrevendo solicitando dicas do que pedir lá. Como disse no post de ontem.
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Assim que puder, para isso, vou escrever um texto bem ilustrado, com algumas dicas que considero fundamentais, além de algumas “agostinices” que fui desenvolvendo nos últimos tempos, como espremer o interior da morcela e espalhar sobre uma fatia de palmito na brasa; ou, logo no começo do almoço, após o(s) prato(s) de ostras, pedir o delicioso bolinho de bacalhau deles (receita da mãe de Antônio, portuguesa) entre outros hábitos que valorizam a experiência na casa. “PALACE, MODO DE USAR” será o título desta reportagem, resultado – literalmente – de anos de apuração.
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Como escrevi ontem, e vale repetir: “A primeira dica que dou é que a pessoa baixe o aplicativo Clube Palace e faça um cadastro rápido e fácil. Assim, o preço do rodízio cai de R$ 179, valor cheio, para R$ 138. Sim, R$ 41 de desconto, para todos na mesa, basta um estar cadastrado que na hira da conta é gerado um código que dá acesso ao benefício.
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