De Bar em Bar: Traçado Botequim, nasce mais uma estrela nas noites de Copacabana

Traçado Sour e Croquete Traçado: de Fígado, linguiça e jiló – Foto de Bruno Agostini®

Desde que abriu as portas, no final do ano passado, o Traçado Botequim ganhou o meu apreço. Acompanhei o nascimento da casa, e estive nas mesas da calçada, ou me colocando no balcão para papear com o amigo Thiago Teixeira, umas três ou quatro vezes, mas sempre tarde, depois do jantar.

O menu sempre se mostrou estimulante, tanto quanto curto e certeiro. Um instigante bolinho de fígado com jiló frito (além de linguiça defumada e muçarela); um pratinho de moelas cozidas em molho incrível, que leva Cynar; picles de maxixe; porções de carne-seca, pernil e camarão; além de sanduíches, empadas e pastéis saem da cozinha, à altura da qualidade da coquetelaria. Enquanto Teixeira cuida dos drinques, o cardápio teve a consultoria de Natasha Lund, que criou esse repertório de petiscos, mesclando boas ideias aos clássicos de botequim. O Traçado já nasceu clássico.
O local, sempre cheio, vem ajudando a congestionar e encher de vida a rua Ronald de Carvalho, que hoje enfileira bares legais, com algumas novidades de uns meses para cá: além do Traçado, a Tasca Carvalho agora tem como sócios a turma do delicioso Farrapos Wine Bar, na Anita Garibaldi, no Bairro Peixoto; e a Salumeria Amendola mudou de endereço e de nome, agora se chama Sabrage, vizinha à casa que deu o pontapé inicial no “Baixo Ronald de Carvalho”, Os Imortais.
Cafezin: odca com infusão de casca de laranja, xarope de caramelo salgado, café, bitter de laranja e uma gota de chocolate, com meia lua de laranja – Foto de Bruno Agostini®
Voltando ao Traçado, na linha dos drinques, há alguns que são campeões de pedidos e postagens nas mídias sociais: destaco o Cafezin, brincadeira sensorial que mescla vodca com infusão de casca de laranja, xarope de caramelo salgado, café, bitter de laranja e uma gota de chocolate, com meia lua de laranja. A brincadeira consiste em comer o chocolatinho, chupar a laranja e dar um gole no coquetel, verdadeira delícia.
O mesmo vale para outro já famoso, o Traçado Sour, feito de pinga branca, vermute seco, Brasilberg, xarope caseiro de maracujá com pimenta e, sour mix e tintura de priprioca. É o Brasil no cope, no destilado, no bitter, na fruta, na especiaria picante e no perfume da erva amazônica.
O Caju amigo é muito camarada mesmo: de um caju em calda no fundo que sozinho já vale a viagem. Mas que compota, senhoras e senhores.
E, claro, tem um bom e velho Traçado, cuja receita traz o misterioso “segredo do bar”.
Clássicos, estão lá também: Negroni, Old Fashined, Manhattan… Preparados à  perfeição, e com preços para lá de atraentes.
Despeço-me com a feliz e relevante informação: a partir de hoje, 24/1/23, o Traçado Botequim abre às terças, a partir das 18h.
Leve e refrescante, com apenas 9,5%: assim é o Guigas – Foto de Bruno Agostini®
Ah… quem não quiser ir nos drinques, pode pedir um Guigas, da Quinta da Lixa, vinho bem apropriado para a comida do Traçado e ao clima do verão carioca. #vaipormim
(Para ler alguns posts que falam desse vinho, clique aqui).
SERVIÇO
Traçado Botequim: Rua Ronald de Carvalho 154, Copacabana. Tel.: 3734-3248. Instagram: @tracadobotequim Siga também: @thiagoteixeira.bartnder e @chefnatashalund
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