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A Hocus Pocus é uma cervejaria e tanto. Eu estava lá no Mondial de la Bierre de 2016 quando eles lançaram a Interstellar, uma American IPA que levou o segundo prêmio de melhor cerveja do festival.
Conquistar condecorações virou desde então uma rotina dessa marca nascida no Humaitá e que logo alcançou o estrelato, merecidamente, misturando não só maltes e lúpulos para produzir receitas que sempre me agradam, seja lá qual for o estilo, mas também uma linguagem estética original e jovem, que contribui para conquistar o público. Brassagem e branding de alto nível.
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Neste calor do verão carioca eu gosto de pedir uma IPA refrescante e jovem, para apreciar seus aromas cítricos. Se for não-filtrada, fica ainda melhor.
Lá no excelente bar Hocus Pocus DNA, em Botafogo, que é parte importante desse marketing da empresa, em minha última visita lá estava escrito na lousa da parede de torneiras de cerveja da casa: Interstellar Não-filtrada. Não me lembro de ter visto em outro lugar. Pode ser desatenção.
Fato é que provar uma IPA on tap direto da fonte produtora garante o frescor e intensidade de aroma que esperamos do estilo. Não passar por filtragem preserva ainda mais seus perfumes cítricos, e as notas carameladas do malte, de modo que um equilibra e ressalta o outro. Como american IPA que se preze, tem notas que me lembrar discretamente skank, além dos característicos manga e maracujá. Tem 7% de álcool muito bem integrados.
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Sei que é uma harmonização óbivia, mas eu gosto e repito sempre.