Depois de ontem e anteontem eu vou repetir a experiência até enjoar, o que certamente vai demorar a acontecer.
Estava em um bate-papo virtual com meu amigo, o sommelier de cervejas, professor e consultor José Raimundo Padilha, quando ele mostrou uma caixa da Hocus Pocus (das brasileiras que eu mais gosto e admiro), um inteligente modo de armazenar cervejas na geladeira, poupando espaço e com vantagens térmicas.
Talvez inspirado nisso, o gerente da Churrascaria Palace, local do encontro via celular, foi buscar uma garrafa da Hocus Pocus Orange Sunshine, para regar a conversa.
Ele, que é responsável pelas cervejas da Churrascaria Palace, logo disse:
– Já que você gosta de ostras, tenho uma ideia para você. Pede uma porção e rega elas com a cerveja. Direto na concha mesmo, e então bebe tudo junto – sugeriu o expert.
– Oba! Boa ideia, só se for agora – respondi.
Nem precisei pedir, e o Danilo Machado Melo, gerente da casa, foi buscar.
É incrível mesmo. Uma delícia. E, no fim, é uma experiência gastronômica tão fascinante e perfeita quanto combinar ostras com um grande vinho (penso logo em Sancerre, Pouilly-Fumé, Chablis e Champanhe…que não são baratos…), mas por preço infinitamente menor.
Sublime.
– Tem o cítrico do suco de laranja que se combina muito bem com a maresia típica das ostras e mariscos. É a acidez frutada que vira ótimo tempero e harmonização por complementação – lembra o mestre Padilha, acrescentando – Esta é uma American Blonde Ale, leve e refrescante, com apenas 5% ABV, de ótimo preço e excelente qualidade, dos rótulos mais vendidos da Hocus Pocus.
Demais mesmo.
Ontem nos falamos de novo, e ele lembrou:
– Essa brincadeira fica deliciosa também com uma Gose, estilo antigo alemão, de Leipzig, feito tradicionalmente com a água de um rio salobro, de água salina. Hoje, para reproduzir o estilo, usam sal na receita – disse ele.
Pergunta se vou testar assim também.
Estou vivendo cada experiência incrível aqui neste lugar nos últimos dias que… nem sei dizer. Hoje tem mais.