Nicolas Habre dança e serve os clientes com rara alegria. Essa felicidade latente tempera a sua comida com carinho e afeto. É bonito ver seu balé do mesmo modo que é marcante o seu tempero. Sabor e amor definem essa casa libanesa, com certeza.
– Minha mãe teve sete filhos, nenhuma mulher. Então, ela me ensinou a cozinhar, tudo aprendi com ela. Desde criança sempre gostei de estar na cozinha – lembra Nicolas, visivelmente tocado quando fala nela, e em sua herança culinária que para sorte nossa alcançamos facilmente, bastando para isso nos sentarmos nas mesinhas da varanda do Basha (ali junto à Praça do Lido, onde está o Amir, fundado por ele e sua família, um ícone da cultura e da gastronomia libanesas no Rio).
Ontem era Dia Nacional da Comunidade Árabe, essas pessoas tão importantes na minha formação cultural, gênese do meu interesse pela gastronomia, como escrevi aqui recentemente.
Teve festa, dança do ventre (com a ótima Darah Hamad @darahrj), batucada digna de bloco de carnaval, muita confraternização e um verdadeiro banquete, que fazia parecer que estávamos na casa do anfitrião, e não em um restaurante.
Os futos secos da mais alta qualidade chegaram à mesa logo no início do jantar e sobre ela ficaram até o final. Peça para provar as tâmaras carnudas, das melhores que já comi na vida. Foi servida com laban, um tipo de iogurte, para beber, e também damascos gorduchos.
Homus
Babaganouch
Cualhada seca
Kibe cru
Salsa fatouch
Salsa tabule
Mouhamarra ( pasta de pimentão vermelho?
Mini kebe
Mini burreca de quijo
Mini falafel com molho Tahine
Folha de uva vegetariana e de carne
Repolho recheado de carne e arroz
Kafta na brasa
Costela de cordeiro na Brás
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Bebidas
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Vinho branco libanaise
Arak bebida típica libanaisa
Laban com damasco
E tâmaras
Doce se chama KINEFFE DE NATA E CALDA DE LARANJEIRAS
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